domingo, 16 de maio de 2010

Abstrato demais...

Vejo-me em uma pausa.

Sinto que não estou dando continuidade. Sinto que não estou retornando. Vejo-me em uma pausa.

Vejo-me em uma pausa...

Vejo-me em uma pausa!

Céus, por quanto tempo?

Por quanto tempo tenho que continuar a me movimentar e a praticar ações que não remetem a nada? Pois, no final de cada coisa, todo o movimento que se apresenta não existe. Está tudo parado.

Não há propósito.

Não há um amor...

Não há uma história a ser contada.

Realidade, é o nome.

Felizes aqueles que conseguem disfarçá-la!

Infelizes aqueles que a conhecem. Por vontade própria ou involuntariamente, não importa.

Estamos em um mundo de máscaras e cada um tem a sua para usar. Eu tenho a minha, porém eu sei que ela é um disfarce. Existem pessoas que vivem dias a fio pensando que vestem o que realmente são. Isso é incerto. Ou melhor, incorreto.

Pois, estamos numa pausa...

Estou em uma pausa...

Pausa...

Pausa.




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